Museu da Imigração da Ilha das Flores São Gonçalo

O Museu da Imigração da Ilha das Flores São Gonçalo foi uma hospedaria de imigrantes, tal como o edifício-sede, e funcionou de 1883 a 1966. Sob administração federal, tinha como principal objetivo a recepção de migrantes internacionais e refugiados, vindos principalmente da Europa, com destino não só ao Rio de Janeiro, mas também a outras províncias/ estados do Brasil.

Atualmente sedia a Tropa de Reforço da Força de Fuzileiros da Esquadra do Corpo de Fuzileiros Navais, da Marinha do Brasil, e possui muitas das edificações originais preservadas.

Museu da Imigração da Ilha das Flores São Gonçalo

O Museu da Imigração da Ilha das Flores é composto por um roteiro de visitação ao ar livre, com pontos de interesse histórico distribuídos em diversos pontos do território, além de um espaço indoors, no qual o visitante pode conhecer uma exposição multimídia que contextualiza a primeira função daquele lugar, em suas diferentes fases, e apresenta histórias de pessoas que migraram ou que conviveram na Hospedaria da Ilha das Flores. Esse espaço de visitação ocupa a antiga casa do tradutor e é um dentre tantos espaços destinados aos funcionários da Ilha, que residiam ali com suas famílias.

Uma curiosidade sobre o território visitado que chama muito a atenção é o fato de hoje não ser mais uma ilha. Nos anos 1980, para a construção de um trecho da rodovia 101, o espaço entre a ilha e o continente foi aterrado e o roteiro de visitação ajuda, por meio de uma maquete e de fotografias antigas, a entender como era antes o ambiente que os acolhidos e os funcionários da Ilha das Flores conviveram.

Interessante também conhecer o “pátio dos imigrantes”, espaço entre os antigos dormitórios, na parte mais alta da ilha, e vislumbrar a bonita arquitetura, que respondia a demandas práticas de acolhimento, mas também sugeria modos de convívio durante a estadia de migrantes internacionais e refugiados, que tinha uma duração média de 7 dias.

História dos Museus

Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.

Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.





Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.

Acervo

A criação e manutenção de um acervo museológico é uma tarefa trabalhosa, dispendiosa, complexa e ainda em processo de estudo e aperfeiçoamento. Muitas questões fundamentais ainda estão sendo discutidas pelos especialistas, e em muitas delas ainda não se formaram consensos ou regulamentações definitivas. Todo esse campo está em rápida expansão e contínua transformação. O acervo representa o núcleo vital de todo museu, e em torno do qual giram todas as suas outras atividades. O acervo idealmente é gerido por um curador, ou por uma equipe de curadores, que tem a função de manter organizada e em bom estado a coleção em seus depósitos, define conceitualmente e organiza as exposições ao público, e supervisiona as atividades de documentação e pesquisa teórica sobre a coleção a fim de produzir novo conhecimento. O curador também tem um papel decisivo nos processos de aquisição e descarte de peças. O curador é o responsável pela gestão do acervo segundo o que foi definido no Plano Diretor do museu, que conta com uma seção especialmente dedicada à Política de Acervo, como está previsto no Código de Ética para Museus.

Vagas Museu da Imigração da Ilha das Flores São Gonçalo – Trabalhe Conosco

O Museu da Imigração da Ilha das Flores São Gonçalo disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.

Horário de Funcionamento Museu da Imigração da Ilha das Flores em São Gonçalo

  • Todos os dias das 09h às 17h

Endereço e Telefone Museu da Imigração da Ilha das Flores em São Gonçalo

  • Av. Paiva, 426-148 – Neves –  São Gonçalo – RJ
  • Telefone:  (21) 3707-9598

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